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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Malveira teve o pássaro na mão mas deixou-o fugir

por Paulo Figueiredo no Notícias da Manhã

Malveira teve o pássaro na mão mas deixou-o fugir

O Bucelenses venceu o Malveira por 3-2 ultrapassando desta forma o seu adversário na tabela classificativa. Numa partida viril, mas bem disputada, o árbitro Fernando Oliveira acabou por ser uma das figuras do encontro ao mostrar oito cartões amarelos e três vermelhos.
Numa partida bastante equilibrada, começou melhor o Malveira. Como corolário desse domínio, a equipa comandada por António Veloso colocou-se em vantagem aos 18 minutos, com João a responder de forma certeira a um cruzamento de Diogo. Estava inaugurado o marcador.
Contudo, a festa dos visitantes durou apenas dois minutos. Após um lance confuso na área do Malveira, o árbitro assinalou grande penalidade, a favorecer os locais, por suposta mão do defesa Zé Carlos. Chamado à conversão, Zé não perdoou empatando a contenda.
No final do primeiro tempo, o resultado justificava-se.

Golos de belo efeito e… muitas expulsões
No reatamento, o Malveira voltou a entrar melhor colocando-se de novo em vantagem ao minuto 55, com Diogo a fazer outra assistência para a finalização acertada, desta vez, de Marco.
O Bucelenses não acusou o tento sofrido tendo respondido de imediato. A pressão dos locais acentuou-se acabando por surtir efeito, aos 70 minutos, num golo verdadeiramente fenomenal de Octávio, num pontapé de bicicleta. Estava de novo restabelecida a igualdade.
Nos últimos 15 minutos, um «festival» de expulsões. O primeiro a ser expulso foi Mário, aos 77 minutos, deixando o Bucelenses reduzido a 10 unidades. No entanto, esse facto não pareceu afectar os comandados de Francisco Matias já que, aos 80 minutos, Miguel Campos, de livre, atirou forte e colocado fazendo o terceiro golo da sua equipa.
Com mais um elemento em campo, o Malveira, mais com o coração do que com a cabeça, os visitantes tudo fez para, pelo menos, empatar o jogo. Porém, não só não empatou a partida como ainda viu dois jogadores seus serem expulsos em mais duas decisões algo polémicas do árbitro.

Nos balneários :

Francisco Matias (Treinador do Bucelenses): “Temos uma equipa muito lutadora que, mesmo a perder por duas vezes, teve uma grande força anímica para dar a volta ao jogo. Merecemos a vitória perante um adversário forte como o Malveira. Não comento arbitragens”.

António Veloso (Treinador do Malveira): “Além da arbitragem, que não serve de desculpa mas que também interferiu, voltámos a cometer erros infantis que nos custaram de novo a vitória. Mais uma vez, perdemos por demérito nosso e não por mérito do adversário. Péssima arbitragem”.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Divisão Honra AFL

por Paulo Figueiredo no Noticias da Manhã

Clube Atlético Pêro Pinheiro 0 vs Atlético Clube Tojal 1

Vitória dos visitantes só peca por escassa
Surpresa só para quem não viu. O Pêro Pinheiro, que havia vencido em casa todos os jogos que havia realizado até aqui, perdeu com o Tojal por 1-0. Os comandados de Joaquim Oliveira dominaram a partida por completo tendo ainda desperdiçado algumas ocasiões que justificavam uma vantagem bem mais alargada.
Vindo de um sensacional empate no terreno do anterior líder Encarnacense, o Pêro Pinheiro foi uma sombra daquilo que sabe e pode produzir. Disso se aproveitou o Tojal que cedo demonstrou a vontade de somar os três pontos em disputa.
Apesar de tudo, a partida foi mais equilibrada no primeiro tempo. Embora os visitantes tivessem o controlo do jogo, ambas as equipas sentiram dificuldades em criar lances de perigo. Bolas paradas e remates de longe eram quase sempre as opções dos dois conjuntos. O intervalo chegou sem que os dois guardiões tivessem sido verdadeiramente incomodados.

GOLO MADRUGADOR
No reatamento, o Tojal voltou a entrar melhor na partida e, aos 50 minutos, o golo esteve pela primeira vez à vista. Bruno, com a baliza completamente escancarada, cabeceou por cima. O avançado dos visitantes não se deixou afectar por este incrível falhanço e, três minutos volvidos, apontou o tento do triunfo da sua equipa. Na sequência de uma bonita jogada iniciada em Stanic, Bruno deu o melhor seguimento a um cruzamento largo de Alpriate para abrir o activo.
O Pêro Pinheiro tentou reagir mas Tiago, guarda-redes dos forasteiros, não foi chamado a fazer uma única intervenção digna de registo em todo o encontro. Foi mesmo Rochinha a criar a melhor ocasião dos locais mas, após ter ultrapassado dois adversários, perdeu ângulo de remate gorando-se a oportunidade de empatar a contenda. Começou então o festival de golos falhados dos pupilos de Joaquim Oliveira. Jorginho, por duas vezes, teve o golo à sua mercê mas não teve arte nem engenho para bater Ginja. Aos 79 minutos, foi a vez de Nuno Luís, em boa posição, atirar ao lado. Finalmente, quatro minutos depois, Bruno volta a aproveitar uma perda de bola da defensiva da casa para se isolar acabando por não centrar nem rematar, perdendo a hipótese de ampliar a vantagem da sua equipa. Até final, o Pêro Pinheiro ainda deu um ar de sua graça mas, mais com o coração do que com a cabeça, não conseguiu sequer aproximar-se da baliza à guarda de Tiago.
Vitória justa dos visitantes numa partida bem arbitrada por Tiago Costa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pressing na Honra

por João Matos Reis

7ª Jornada – 28 de Outubro

As rivalidades desportivas e não só existem em todo o Mundo do Futebol. No caso da Espanha, a maior rivalidade de clubes é entre o Real Madrid e o Barcelona, mas, esta rivalidade está associada também a questões políticas e administrativas, é mais uma guerra Castela/Catalunha, tendo esta até uma língua própria, uma bandeira com cores vermelha e amarela (listas horizontais) e um hino.
Mas mesmo o Espanhol sendo um pequeno clube de Barcelona – embora venha competindo e bem sempre na 1ª liga espanhola (ainda agora venceram por 2-0 o todo poderoso Real Madrid) e no ano passado até finalista da Taça UEFA, pois os “periquitos” como lhe chamam e sabendo que não podem competir em nada com o grandioso Barça levam, todavia, a rivalidade ao extremo. O italiano Zambrotta, um dos recentes reforços do Barcelona, teve desde logo a noção do que representam as rivalidades regionais na Catalunha. O defesa contratado à Juventus deparou-se, à chegada ao aeroporto de El Prat, no fim da digressão norte-americana do Barça, com um taxista que se recusou a transportá-lo, simplesmente porque era adepto do Espanhol.
Mas dentro das próprias regiões ou cidades há também rivalidades, caso no País Basco do Atlético Bilbau/Real Sociedad (San Sebastian) e nas cidades de Madrid (Real/Atlético) ou ainda na capital andaluza (Bétis/Sevilha).

Na Inglaterra o clubismo parece estar associado, essencialmente, à geografia, porque as grandes rivalidades são entre clubes de cidades diferentes ou de partes de cidades grandes (como é o caso do Arsenal e do Chelsea ambos times londrinos). Mas em Londres existem muitos outros clubes fortes: Tottenham Hotspur (jogou Postiga e alinha Ricardo Rocha), West Ham United (onde joga Boa Morte) e ainda o Fulham (onde jogou Boa Morte), Charlton (esteve o Jorge Costa), Queens Park Rangers, Wimbledon, Crystal Palace , Milwall, Watford (cidade na região metropolitana de Londres – o qual teve Elton John como “dono” ), portanto aí as rivalidades são grandes.

No Brasil as hostilidades paulistas entre Corinthians (clube do gavião) e S. Paulo ou entre estes e Palmeiras e as também rivalidades cariocas entre Flamengo (clube do povão) e Fluminense (tricolor) sempre um clássico o FLA –FLU no Maracanã, com 200 mil adeptos - agora reduzido. Ou entre estes e Botafogo e Vasco da Gama e ainda entre todos estes e os clubes paulistas, mineiros ou gaúchos.

Na Argentina a maior rivalidade é entre o Boca Juniores e o River Plate, mas muitos exemplos existiriam por esse Mundo fora. De realçar também ao nível de selecções a “antipatia” entre o Brasil e a Argentina, sempre com uma carga explosiva.

Em Portugal, existe, não uma rivalidade Norte/Sul, mas sim um trio que se debate exaustivamente - FC Porto/Benfica/Sporting. O Porto auto-proclamando ser o rei do Norte (claro que não aceite por Braga, Guimarães e Boavista) contra os da capital. O Benfica considerando-se o clube com mais sócios (até do Mundo!!!) e o Sporting armando-se às vezes, também com alguma razão, vitima do sistema. Sendo do Benfica e olhando o futebol português dos últimos 50 anos, acho que efectivamente o Sporting é o mais lesado... mas apenas quando falamos dos três. As farpas azuis, vermelhas e verdes são lançadas ao longos dos campeonatos são reciprocas e tanto começam no norte, como no sul, refira-se que a comunicação social também explora tudo isso.

Para além da rivalidade (e não nos vamos debater mais nelas) sobejamente conhecida, comentada, escalpelizada e explorada entre os três grandes, existem no entanto outras rivalidades nas mesmas regiões ou na mesma cidade. No Minho a rivalidade Braga versus Vitória de Guimarães é levado também ao absurdo. O intenso duelo minhoto que vem sendo travado entre vitorianos e arsenalistas ganha nova dimensão com o blogue Diário de Marrocos. Só visto.

Não pensem que as rivalidades regionais com expressão na "net" se restringem aos duelos entre Vitória de Guimarães e Sp. Braga. Na Região Centro não se faz a coisa por menos e, imaginem, foi criado um blogue destinado a ultrajar a União de Leiria e passo a citar: ANTI-UNIÃO DE LEIRIA!!!!: UM CLUBE (LEIRIA) QUE ENVERGONHA TODA A REGIÃO CENTRO. UM CLUBE QUE NÃO TEM ESTÁDIO, NÃO TEM SEDE , NÃO TEM TÍTULOS, ENFIM, NÃO TEM NADA, E VAI VIVENDO A CUSTA DE TODOS NÓS CONTRIBUINTES...
Anti União de Leiria

Penso efectivamente que por vezes se está a ir longe demais, é mesmo uma rivalidade doentia. Criam-se ódios, apenas por causa de um jogo de futebol, embora muitas vezes esteja muita coisa em jogo; ser o “maior” do Norte do País ou ser “imperador” do Centro.

Na mesma cidade os casos mais acentuados são o famoso Benfica/Sporting em Lisboa e o FC Porto/Boavista na Cidade Invicta.
Os casos de Évora (Juventude/Lusitano), Portalegre (Estrela/Portalegrense) ou Coimbra (Académica/União) ou ainda de Matosinhos (Leixoes/Leça) já o foram.

Na Honra as rivalidades nem são muita acentuadas e porventura existem três tipos de rivalidades:
1ª Geográficas
2ª Entre clubes representativos e com aspirações
3ª Entre jogadores/treinadores

No 1º caso pode ser pelo facto de serem equipas do mesmo concelho ou por proximidade. Por exemplo as rivalidade no concelho de Mafra, quando ocorre um Encarnacense/Ericeireirense ou ambos jogam contra o Malveira. No concelho de Loures, quando o Loures, Tojal, Fanhões e Bucelenses se cruzam. Ou no concelho de Oeiras um Linda-a-Velha/Oeiras.
Até pode ir a equipas da mesma freguesia Casa Pia/Futebol Benfica ambos da freguesia lisboeta de S.Domingos de Benfica.
Ou então por proximidade, caso do Ponterrolense/Encarnacense ou Tojal/Povoense
Também se diga que muitas vezes essa rivalidade andou arredada pelo facto dos clubes durante muitos anos andarem em divisões diferentes.

No entre clubes representativos e com aspirações. Alguns clubes querem e assumem querer subir por exemplo: Loures/Futebol Benfica/Malveira/Oeiras/Casa Pia acabam por serem rivais. Um jogo entre estes, poderá ser excitante mesmo que tecnicamente fraco, mas basta que a tradição lhe assegure uma posição de destaque, denominando-o "clássico" Não só no distrital porque todas estas equipas também já estiveram no Nacional.

No as rivalidades na Honra, por vezes são mais flagrantes quando muitas vezes existem jogadores num clube ou outro que já jogaram juntos. Será mais uma questão por vezes também pessoal. Porventura é a mais sadia e é bonito verem-se muitas vezes jogadores de ambas as equipas a confraternizar antes e depois dos jogos. Refira-se aqui que a maioria dos jogadores de raça negra, são disso um ENORME EXEMPLO. Todos eles praticamente se conhecem e todos se dão bem. Bonito de ver.
O mesmo se verifica com os treinadores, que se “rivalizam” dentro de campo, através das suas equipas, mas no final do encontro todos se saúdam (aspecto que por vezes não se vê no futebol nacional de alta competição ou até no futebol internacional).

Na honra não existem dois blocos definidos de rivalidades, não existe uma rivalidade entre os clubes norte do distrito (Torres Vedras, Mafra) contra o Sul do mesmo (Oeiras, Lisboa ou Loures). Nesta antevisão fez-se um cenário... meramente hipotético de uma rivalidade Oriental/Ocidental de Lisboa (assim a modos do basquetebol norte-americano, entre Confederação do Pacifico e do Atlântico).
Desde já importa indicar como foi feita esta partilha. Traçou-se uma linha imaginária através de duas maravilhas de Portugal, saindo da Ponte sobre o Tejo e atravessando o Convento de Mafra. Tivemos então desde logo:
9 clubes para Ocidente: Encarnacense, Ericeirense, Pêro Pinheiro, Lourel, Torre, Oeiras, Linda-a-Velha ,Casa Pia e Futebol Benfica .
9 clubes para Oriente: Ponterrolense, Malveira, Bucelenses, Fanhões, Tojal , Loures, Povoense, SL Olivais e Musgueira.

Importa desde já saber como estão as forças desta “rivalidade”:
O grupo Ocidental até à 6º Jornada tem 93 pontos e o grupo Oriental possui 61 pontos... Mas bastaria olhar para a actual classificação geral para se verificar que os ocidentais têm tido supremacia: apresentam-se nos 3 primeiros lugares e por sua vez os orientais ocupam os últimos (com o ocidental Ericeirense lá inserido). Veremos como ficarão no final da 7ª jornada.

OeirasSL Olivais - “Lutas dos Ós” Previsão 1x
Aqui estão em confronto duas equipas, uma do lado ocidental outra parte oriental. São duas forças antagónicas. Um Oeiras que desceu da 3ª e um Olivais que foi o último a saber que constava desta Honra. O Oeiras deverá vencer, se quiser ter aspirações jamais poderá perder mais pontos em sua casa. O Olivais fora é mais frágil, todavia andam a necessitar de pontos, porque não pontuam há algumas jornadas. Se o Oeiras facilitar, fizer Ó-Ó, o Olivais poderá trazer um pontinho, mas os da linha são favoritos.

Futebol BenficaMusgueira - “Vermelho... vermelhão” Previsão 1
Mais um jogo onde os ocidentais deverão levar de vencida a actual sensação do campeonato. Os “Barrocas” não facilitarão e perante o seu publico, por vezes com a presença na bancada do Artur - o grande defesa direito da Académica/Benfica/Sporting/Selecção... e por vezes também o Paulo Gonzo, os da casa deverão vencer. O Musgueira tentará trazer algo mais que a derrota, mas deverá ser muito complicado.

Ericeirense - Bucelenses - “Luta entre azuis” Previsão 1
Outra equipa oriental ruma ás praias da Ericeira. Mas os de Bucelas têm-se dado mal com idas à praia - foram esmagados na Praia de Oeiras e no doca dos Olivais também perderam. O Ericeirense necessita de subir na tabela, para um lugar mais consentâneo com seu valor. Acreditamos plenamente que os azuis do mar vencerão.

Malveira Povoense - “Riscas em duelo” Previsão 1
A Malveira está em choque. O seu Atlético tarda em sair da posição incómoda em que se meteu ou meteram. Poderemos dizer que é mesmo um jogo de alto risco, mas para ambos... O Povoense vem com novo técnico (interinamente) no banco, todavia a tarefa não vai ser fácil, ainda por cima sem o central de marcação Abel, expulso nos descontos do jogo de domingo.
Os azuis têm obrigação de ganhar.

PonterrolenseFanhões - “David contra Golias” Previsão 1
Tarefa facilitada se avizinha para os da casa. Todavia até marcarem o 1º golo, o Fanhões tudo fará para que as suas balizas não sejam alvejadas.
O Fanhões tem perdido fora, mas tem retardado essas derrotas... como será no pelado? O lanterna vermelha tem muitos jogadores que militavam na 1ª distrital, por isso concerteza que o pelado não será handicap, mas o Ponterrolense é muito forte em casa e a derrota caseira por 5-0 é algo que custa a digerir. Cuidado com Naco e Cª. Cheira-me a goleada.

Tojal - Loures - “Um derby de Loures” - Previsão 1x2
Um derby e portanto um grande jogo em perspectiva que deverá ter uma moldura humana significativa. Acreditamos que seja um jogo equilibrado, entre duas equipas sem rodriguinhos e despachadas. Se porventura os forasteiros têm mais equipa, também não deixa de ser verdade que os tojalenses se empertigam quando actuam na meia laranja e porque quererão ganhar ao forte adversário. O seu técnico diz que podia ir em primeiro. O mesmo se queixam outras equipas. Por exemplo o Ponterrolense que se não tem perdido os três jogos fora, também iria em primeiro. Ou o Fanhões que se tem ganho todos os jogos... decerto seria o líder. Todos se queixam do azar, disto e daquilo, mas uma coisa é certa, no final o vencedor da Honra será o mais justo. Com mais ou menos apoio, com mais ou menos sorte, lesões, castigos, bolas na trave, etc... quem for o vencedor ao fim as 34 jornadas é o justo vencedor.

Linda-a-Velha - Ass. Torre - “Meio derby ocidental”- Previsão 1
É um meio derby porque não existe uma rivalidade acentuada entra estas duas equipas. Os da casa sempre tiveram no União de Algés o seu grande rival, enquanto o do Torre tem sido sobretudo o Fontaínhas, ou seja rivalidades de proximidade. O Linda-a-Velha é o favorito. Joga em casa, tem melhor equipa e sobretudo melhor plantel, mas jogam 11 contra 11 e o Torre é sempre uma equipa que luta muito. Todavia os leões vermelhos tudo farão para arrecadar os três preciosos pontos.

Casa Pia – Lourel – “Duelo clássico ” - Previsão 1x
Os casapianos jogam no seu belo estádio onde tanto gostam de jogar o seu futebol trabalhado no meio campo associado a uma qualidade formidável dos seus dois extremos - nunca é demais exaltar quem sabe jogar.
Mais uma vez são favoritos. No entanto o actual Lourel, começa paulatinamente a afirmar-se.
São ambos despromovidos da 3ª Nacional, todavia quererão regressar.

Encarnacense - Pêro Pinheiro - “Jogo entre velhos conhecidos” - Previsão 1x
Aqui vai um 1x e porquê? Porque o Pêro Pinheiro conhece bem o Encarnacense. Não é bem um derby, mas estas equipas quando se defrontam tudo pode acontecer. Na época passada o Encarnacense inclusive perdeu com o Pêro Pinheiro (0-1) , quando tinha empatado na terra do mármore. Há duas épocas registou-se um empate a zero na Encarnação. Portanto os sintrenses têm se dado bem com estes verdes.

As rivalidades são eternas e necessárias
Para a existência das rivalidades que se verificam no campo desportivo a competitividade regional ajuda, e muito, porque por vezes há mesmo uma mobilização geral no apoio ao clube da terra. O amor aos clubes é a mola propulsora para que ainda exista futebol neste nível.
A escolha do clube do coração é realizada desde muito cedo, ocasião a partir da qual o indivíduo torna-se pessoa, passando a fazer parte de um mundo mais amplo que a casa e a família. Claro que todos nós somos, ou quase todos, de um grande. Mas também todos nós ou somos do clube onde moramos, onde jogamos ou jogámos, ou até alguém nosso conhecido faz parte, enfim onde nos identificamos no nosso dia a dia
Claro que depois nasce a rivalidade. Queremos ser melhores e queremos ganhar sobretudo aos que nos estão próximos. Porque por vezes é com estes com quem mais lidamos. As grandes rivalidades: Linda-a-Velha/Algés, Futebol Benfica/Unidos, Tires/Porto Salvo, Olivais e Moscavide (ex-Desportivo)/SL Olivais, Musgueira/Alta de Lisboa (ex-Charneca) ou mesmo Sacavenense/Vialonga... foi-se esbatendo no tempo até porque em épocas transactas as equipas eram constituídas maioritariamente por atletas da localidade ou limítrofes da mesma, coisa que hoje não se verifica. Por exemplo no Encarnacense não joga nenhum da vila.
Por tudo isso, rivalidade sim mas Q.B., para que uma partida de futebol possa/deva ser apreciada simplesmente pelo espectáculo que os jogadores proporcionam.
Mas já diriam todos os adeptos de cada clube: “Tudo bem, mas se a minha equipa ganhar, tanto melhor.”

Quanto a esta semana é tudo. Para a semana novo rescaldo e uma antevisão à 8ª jornada, cujo o tema será os campeões. Para aguçar o apetite, sabiam que a equipa que mais títulos (5) venceu nesta divisão de Honra está actualmente na 1ª Distrital? Ou qual é a equipa da 1ª liga que também venceu este campeonato ou qual a equipa da 2ª liga também vencedora?

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30 Agosto
6 de Setembro
13 de Setembro (antevisão 1ª jornada)
18 de Setembro (análise 1ª jornada)
20 de Setembro (antevisão 2ª jornada)
25 de Setembro (análise 2ª jornada)
27 de Setembro (antevisão 3ª jornada)
2 de Outubro (análise 3ª jornada)
4 de Outubro (antevisão 4ª jornada)
8 de Outubro (análise 4ª jornada)
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22 de Outubro (análise 5ª jornada)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Pressing na Honra

por João Matos Reis


6ª Jornada – 21 de Outubro

“O Preto foi moda.. mas colorido com cartões

Afinal as cores têm disto e com tanta cor neste campeonato foi o preto (que há até quem diga que não é cor, mas sim falta da mesma) a prevalecer,
Os gansos ganharam em 4 campos, senão vejamos: venceram o seu jogo e depois beneficiaram dos empates Loures-Encarnacense , do empate do F.Benfica na Malveira e da derrota oeirense em Pêro Pinheiro. Ou seja todos da frente perderam pontos excepto os casapianos.
Esta 6ª. jornada foi um tanto ou quanto atípica. O factor casa que se vinha a mostrar determinante neste campeonato não teve essa vantagem. Houve 4 vitórias forasteiras contra 3 vitorias caseiras.
Para além da vitória dos “viriatos” também digno de registo a excelente vitória do Musgueira nos Olivais, e refira-se que a equipa do Nascimento está a revelar-se muito competitiva e conjuntamente com o Tojal são as grandes sensações da Honra. Tojal esse que foi “cilindrar” sem apelo nem agravo o vizinho Fanhões, que se afunda cada vez mais e dificilmente sairá da posição incomoda em que se encontra. Também de salientar a vitória do Linda-a-Velha num campo extremamente difícil e logo por 4-1. O Póvoa tarda a encontrar-se.

Para além dos empates previstos e já referidos, sucederam vitórias caseiras e nestas realce para o Pêro Pinheiro que voltou às vitórias perante um Oeiras que mostra intranquilidade.
No destaque individual da jornada os 2 golos do extremo direito Alpriarte (Tojal).
Baldé (Linda Velha) e Flecha (Musgueira) com mais um golo cada um, lideram ex-aequo agora a lista dos melhores marcadores com 5 golos, também tendo “engrossado” o número de jogadores com 4 golos.
Uma nota negativa para os 6 vermelhos mostrados nesta jornada: Ferro (Musgueira), Dinis (Ericeira),Miguel (F.Benfica), Abel (Povoense), Paulinho (Ponterrolense) e Duarte (Torre) foram os contemplados.


Malveira 0 -F. Benfica 0 “Empate foi lei”
Foi um jogo “talhado” para o empate e assim sucedeu. Num jogo que se previa muito equilibrado o Malveira, mesmo com cerca de meia hora em superioridade numérica, não conseguiu bater as redes de Aleixo. Concerteza um resultado que não agradou a nenhumas das equipas. Mas por vezes um ponto entre boas equipas no final até não é um mau resultado. O Futebol Benfica queixou-se da arbitragem, na sequência da expulsão de Miguel (aos 54 m). O Malveira terá no domingo uma autêntica final quando receber o Povoense que apresenta a 2ª defesa mais batida (15), só superada pelo Fanhões com 19.


Povoense 1 -Linda-a-Velha 4 - “No quintal, o Linda-a-Velha foi o pardal”
O Linda Velha estava avisado e preparado para jogar no quintal e com um único objectivo: vencer. Foi um jogo electrizante de verdadeiro campeonato. Acertamos que o jogo iria ter até mais de 4 golos e assim sucedeu. O Povoense lutou até cair, dentro das características da equipa: muita garra e um futebol directo. Mas o Linda Velha “operário” com o “fato macaco” vestido foi forte demais. Foi coeso e uma verdadeira equipa. Marcou 4 mas podia ter marcado mais 3 ou 4, embora o Povoense também pudesse ter marcado também mais. Não foi um hino ao futebol, porque o futebol jogado naquele quintal é quase impossível, todavia foi um hino ao golo que premiou e galvanizou as cerca de 250 pessoas que assistiram ao encontro. As equipas procuraram sempre alvejar as redes. O encontro que teve 90+9 minutos descontos!!! (mas na prática foram 13) foi sempre rápido, com perigo iminente nas balizas de Pedro e Paulo, ninguém respirava. Muito boa arbitragem do estreante Nélson Matos, sempre seguro, e seus parceiros, sempre atentos num jogo muito difícil mas que conseguiu muito bem coordenar. A equipa de Libério Lopes foi galharda e concerteza melhores dias virão. Uma palavra de apreço para o Linda Velha que está forte e apresenta o 3º melhor ataque da prova com 13 golos.


Lourel 1-Ericeirense 0 “ O tal golinho da ordem”
...E o Lourel em casa com 3 golos.. conseguiu 3 vitorias que dão 9 pontos. Simples e pragmáticos...O golo de Bernardo (mais um) aos 24 minutos serviu para levar de vencida um Ericeirense que tarda em se encontrar. Ainda por cima quando tentaram o “assalto” final, pelo menos para empatarem, no ultimo quarto de hora viram-se privados de Dinis (2º amarelo).Aí o Lourel cerrou fileiras e em vantagem numérica e no marcador jamais deixou violar as suas balizas.


Bucelenses 1-Ponterrolense 0 “ Marco marcou”
O factor casa foi uma mais valia para o Bucelenses, onde com o apoio do seu publico conseguiu a sua 1ª vitoria no campeonato. O golo de Marco foi decisivo para bater um Ponterrolense que continua a ganhar em casa e a perder fora. De registar negativamente o cartão vermelho mostrado ao médio Paulinho dos “amarelos”, já na parte final do encontro. No próximo domingo os Bucelenses irão até à Ericeira enquanto o Ponterrolense deverá manter a lógica, vencer em casa, pois defrontam o lanterna vermelha : o Fanhões.


Ass. Torre 1 Casa Pia 2 - “Ponto a Ponto.. mantêm o Casa Pia no topo”
O Casa Pia está uma senhora equipa, a jogar bom futebol e sobretudo a conseguir excelentes resultados. São com o Encarnacense as únicas equipas invictas. Venceram agora em Cascais, quando também já tinham vencido na Ericeira e empatado na Malveira. Magnifico início de campeonato. Os golos foram do ex-Freiria Rui Augusto e do lateral esquerdo Zé Carlos (também conhecido internamente por Zequinha).No Casa Pia os laterais também marcam golos. Na semana passada foi o defesa direito Félix e agora o Zé Carlos. O Torre contestou a arbitragem de Bruno Jesus e teve o seu central mais experiente - Duarte expulso já nos descontos, mas os finais de jogos na Torre estão a ser complicados, pois já com o Encarnacense a coisa esteve “feia”.


Fanhões 0 -Tojal 5 “Mão cheia de golos”
O Fanhões perdeu uma oportunidade para apanhar o “comboio”. Ao perder num derby , jogando em casa e sendo goleado por uma mão cheia de golos, dificilmente o técnico Paulo Serra encontrará argumentos para motivar os seus pupilos, que ainda por cima vão no domingo a casa do Ponte de Rol (fortíssimo em casa). O Tojal confirma que tem equipa para fazer um campeonato tranquilo e 5-0 fora é obra, mesmo contra um frágil adversário. Registe-se a correcção deste jogo com apenas 2 cartões amarelos.


Loures 2 - Encarnacense 2 “Sai uma pipoca para a Encarnação”
Foi o jogo da jornada onde o líder foi a Loures e tudo continuou na mesma: o Loures continua imbatível no campo José Silva Faria e o Encarnacense continuou sem perder e com a liderança. O empate parecia ser o resultado mais previsível e assim sucedeu, num jogo equilibrado, onde na parte final os amarelos encostaram os verdes às boxes, mas sem conseguir vencer. Os golos foram de Anselmo (embora mais um auto-golo de Xapa) e de Barbosa e pelos Encarnacenses Pipoca ( um golo de belo efeito) e de Ló ( e não de Vata). Os verdes de Daniel Miranda atravessam um bom momento e Domingo um sempre apetecível Encarnacense-Pêro Pinheiro, enquanto o Loures vai de abalada, a muito perto para medir forças com o vizinho Tojal. Grande jogo em perspectiva que decerto colorirá a Meia Laranja.

Pêro Pinheiro 2-Oeiras 0 “ O Oeiras não gosta dos ares da serra de Sintra”
Efectivamente os ares de Sintra não fazem bem aos oeirenses, porque depois de terem perdido em Lourel, tornaram a baquear com a serra à vista.
Exibição bastante consistente por parte da equipa da casa. Os forasteiros defraudaram quem mais esperava dele: defesa macia e permeável e um ataque que sem super-veloz Nuno Almeida se torna menos eficaz.
O Pêro Pinheiro mostrou ser superior e ao intervalo já vencia por 1-0, golo de Sérgio que voltou aos golos. Na 2ª parte e sempre com o jogo controlado - quando se esperava uma reacção dos homens de Hernâni Rodrigues, todavia aos 10 minutos do final, o suplente Tiago Almeida confirmou a vitória, após excelente jogada colectiva de envolvimento. O Oeiras está quase proibido de perder mais pontos no domingo em casa, quando receber o Olivais.


SL Olivais 2-Musgueira 3
“Mesmo sem ferro, os águias levaram 3 pontos para o ninho”

Entrou melhor o Olivais e conseguiu cedo adiantar-se no marcador. No entanto o Musgueira, que entrara um tanto ou quanto apático consegue equilibrar e marcar por 2 vezes antes do intervalo e virar o resultado. Entrando a perder na 2ª parte assistiu-se a uma tentativa do Olivais para empatar e depois tentar ganhar, mas esse golo não surgiu e seriam mesmo os “nascimentos” ainda a colorir o marcador pela 3ª vez. Era quase o golo da tranquilidade, no entanto com a expulsão de Ferro e com o penalty (contestado pelos forasteiros) surgido à meia hora da 2ª parte o jogo animou e até final o Olivais mais com o coração tentou marcar, no entanto o grande Zé Carlos e seus pares não permitiram sofrer mais nenhum golo. Foi a 1ª derrota caseira dos homens do Branca Lucas e também a 1ª vitória fora do Musgueira, que lhes permitiu ascender ao 4º lugar. Excelente performance desta equipa que apresenta inclusivamente o 2º melhor ataque da prova (14 golos)... apenas superado pelo líder Encarnacense, que apresenta 16 golos.

Remate final :
Nesta 6ª Jornada foram marcados mais 26 golos o que totaliza já 154 golos na HONRA. De referir que cada jornada dá em média cerca de 26 golos – cerca de 3 golos/média por jogo.

Para esse colorido muito tem contribuído o Encarnacense, Casa Pia ,Linda Velha e Loures , as equipas artilheiras, que totalizam 54 golos ou seja estas 4 equipas têm 1/3 dos golos marcados no Campeonato. Afinal o campeonato até tem cor.

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27 de Setembro (antevisão 3ª jornada)
2 de Outubro (análise 3ª jornada)
4 de Outubro (antevisão 4ª jornada)
8 de Outubro (análise 4ª jornada)
11 de Outubro (antevisão 5ª jornada)
16 de Outubro (análise 5ª jornada)
18 de Outubro (antevisão 6ª jornada)