Google
 

sábado, 17 de novembro de 2007

A Semana numa Coluna

por Rui Lopes

Árbitros para a jarra e redução das notas, foi a solução encontrada por Vitor Pereira e companhia para resolver os problemas da arbitragem
Jesualdo Ferreira não concordou muito, mas parece justo, desde que se analise esses erros.
Por exemplo Pedro Henriques não merecia que lhe baixassem a nota, só se for porque não assinalou o penalty sobre Adu, mas isso é coisa banal nos nossos estádios.
Mas justo ou não até que resultou, pelo menos na jornada anterior não houve grandes casos e até se marcou um penalty no último minuto da partida sem medos, coisa impensavel há algum tempo atrás.

Os grandes não saíram beneficiados desta jornada (sol de pouca dura?), pelo menos pelas arbitragens, porque o Benfica foi o mais beneficiado pelos... resultados. E grande goleada. Até deu para falhar um penalty.

O Sporting atrasa-se mas não é nenhuma surpresa. O campeonato aqueceu um pouco mas continuo a achar que o FC Porto vencerá.

O campeonato é interrompido para se jogar os últimos jogos de apuramento para o Euro 2008. A Portugal só resta uma coisa, apurar-se, não esperamos mais nada.

Com o campeonato parado, disputa-se mais uma eliminatória da Taça de Portugal, já com a presença das equipas da Liga Vitalis.
O sorteio foi caprichoso e colocou frente a frente, Cacém e Real. Sintra perderá uma equipa, mas com toda a certeza que na próxima eliminatória, já com os «grandes» haverá uma equipa concelhia.

No seguimento da expulsão do jogador Binya no jogo com o Celtic a contar para a Liga dos Campeões, a UEFA não teve piedade e aplicou um castigo de 6 jogos. Muitos acharam um exagero, mas eu concordo. É preciso começar a dar exemplos e a juventude do jogador não pode servir de atenuante, bem pelo contrário.
Nas ligas portuguesas deveria de ser igual. Por aqui continua a fazer-se entradas muito perigosas, como na Luz no Domingo passado (Ricardo Silva sobre Cardozo), e na maior parte dos casos os jogadores não são castigados.

Por falar em «loucuras» da juventude.
Brutal a história da Dentada de um tal Tavares, que terá a mania que é cão, que mordeu no jogador do Sintrense Ricardo Roque.
Esta história passou-se num jogo de juniores, no passado Sábado, no pelado de Vila Franca de Xira, que o SintraSport já noticiou. O que fará a AFL perante um caso destes?
Vai continuar o tal Tavares andar à «solta» a morder pelos campos da 1ª divisão - série 1? Os adversários do Vilafranquense que se cuidem.

Barreiro - os que já foram grandes

Nas minha «voltinha» de hoje vou até ao Barreiro. Aí moram duas equipas que já andaram pela primeira divisão. O Barreirense e o Fabril, antiga Quimigal, que por sua vez era a antiga CUF, que foi com este nome que ganhou fama e teve oportunidade de jogar em competições europeias.
Hoje excepcionalmente falarei de dois clubes. Da mesma cidade e a disputarem o mesmo escalão.

Começo pelos vermelhos e brancos, onde começaram jogadores como Bento, o já falecido guarda-redes internacional, que se tornou numa estrela do Benfica.
Vermelho e Branco é a cor do Barreirense. Nascido em Abril de 1911 das cinzas do Operário Barreirense, teve como primeiro presidente Francisco Vasconcelos. A equipa do Operário Barreirense tinha sido fundado por aprendizes das oficinas da CP do Barreiro.

Teve 24 presenças no principal escalão português tendo tido como melhor classificação de sempre, um excelente quarto lugar em 1969/70, que lhe daria presença europeia na antiga Taça dos Clubes de Cidades com Feiras na época seguinte. Essa notável equipa era treinada por Manuel Oliveira e tinha na baliza Manuel Bento.
De salientar ainda 2 quintos, 4 sextos, 2 sétimos lugares e 5 vezes semi finalista da Taça de Portugal.

Hoje o Barreirense está na 3ª divisão nacional, após uma grande crise que se seguiu à passagem pela Liga de Honra, após uma excelente epóca de uma equipa liderada pelo actual treinados do Estrela da Amadora, Daúto Faquirá. O profissionalismo custou caro e o Barreirense caiu a pique até à 3ª divisão.


Escalão onde foi encontra os vizinhos e rivais do Fabril. Hoje uma rivalidade diferente, longe dos tempos CUF/Barreirense.
Os verdes e brancos tiveram nas suas fileiras jogadores como Manuel Fernandes. Fundado em 1937, o Grupo Desportivo da CUF ascendeu à primeira divisão em 1941.Em 1964/65 conseguem a melhor classificação de sempre, um terceiro lugar, conseguindo o apuramento para a Taça dos Clubes de Cidades com feiras, que mais tarde se viria a chamar Taça UEFA.
Em 1965, o poderoso AC Milan visitou o Estádio Alfredo da Silva, num jogo a contar para a 2ª eliminatória da Taça das Feiras, equipa que haveria de sair derrotada do Barreiro por 2-0.
Depois em Milão o resultado foi idêntico, mas ao contrário, e num terceiro jogo, disputado também em Milão, os italianos levariam a melhor por 1-0.

Após o 25 de Abril, as coisas mudaram bastante. 1975/76 foi a última época da CUF na 1ª divisão, após 22 presenças consecutivas. Em 1991/92, a equipa cairia ao Distrital de Setúbal.
Voltaria a 3ª divisão nacional em 1999/2000, depois de conquistar o título distrital de Setúbal, aqui já com o nome de Grupo Desportivo da Quimigal. No ano seguinte voltaria aos distritais e mudave de nome novamente. Passaria a chamar-se Grupo Desportivo Fabril, nome como é conhecido ainda actualmente.
Esta é a história de um clube que já foi grande e hoje disputa a 3ª divisão nacional.

Barreirense e Fabril, lado a lado na mesma divisão, jogando no mesmo estádio. Está para breve o reencontro oficial no relvado. Será no dia 9 de Dezembro.
O Barreirense ocupa a sétima posição com 13 pontos, a 4 do líder Campinense, e bem posiccionado para entrar no play-off dos seis primeiros.
O Fabril, com ambições diferentes, ocupa a 12ª posição com 9 pontos, apenas mais dois que os últimos silves e Amora. Mas no fundo estão separados por 4 pontos.

EuroFutsal

Começo ontem em Gondomar, a 5ª ediçãpo do Europeu de Futsal, que pela primeira vez se disputa em Portugal.
A selecção nacional, que só não marcou presença na 2ª edição em 2001 na Rússia, é um dos favoritos à vitória. Começou com um empate a zero com o «Brasil» da Europa, como é conhecida a Itália, por ter trazido 11 brasileiros naturalizados nos 14 convocados. Um exagero e um total adultério da verdade desportiva. A selecção portuguesa também conta com 3 brasileiros (Marcelinho, Ivan e Leitão), assim como a Espanha e a Rússia, que têm também 2 brasileiros naturalizados cada.

Até para a semana.

Rui Lopes escreve também no blog O Desafio do Guerreiro com o espaço "Uma República de Bananas".

Crónicas anteriores -
25 de Agosto
1 de Setembro
8 de Setembro
15 de Setembro
22 de Setembro
29 de Setembro
5 de Outubro
20 de Outubro
27 de Outubro
2 de Novembro
10 de Novembro

Um comentário:

Anônimo disse...

artigo interessante..boa pesquisa
joao reis