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terça-feira, 18 de setembro de 2007

Resultado certo no dérbi de Sintra.

por Jorge Cardoso no sítio Notícias da Manhã.

Num jogo marcado por momentos dramáticos, a partida teve duas partes distintas. Uma primeira parte onde o 1. de Dezembro, embora tendo menos tempo de posse de bola, foi a equipa que criou mais perigo na área contrária. Logo aos quatro minutos, numa excelente jogada do seu ataque, num entendimento perfeito, e com mudanças constantes de flancos, Pedroso conclui um lance bastante vistoso, sem hipótese de defesa para Renato, e onde a própria defensiva do Sintrense foi apanhada de surpresa com o próprio lance atacante dos da casa.
Um golo madrugador no dérbi que forçosamente obrigaria ao Sintrense ir à procura do prejuízo. A equipa “canarinha”, embora sentindo o golo, começou a desenvolver o seu futebol muito técnico, raramente perdendo um passe, chegando facilmente ao último reduto contrário, mas pecando no capítulo de remate. Aos 14 minutos, numa boa jogada individual de Pedro Alves, Nuno Duarte chega tarde ao cruzamento para desfeitear Hugo Cardoso.
O 1. de Dezembro apostava mais na velocidade dos seus alas, e no futebol directo que patenteava na partida, colocava sempre em constante atenção a defensiva sintrense. Foi assim que aos 43 minutos esteve quase a marcar o segundo golo, numa boa jogada de Pedroso e com a bola a sair muito perto da baliza de Renato.
Para a segunda parte, o Sintrense melhorou o seu jogo e foi a equipa com sinal mais na partida. Mais rápida sobre a bola, criou mais sobressaltos à defensiva da casa mas onde a dificuldade residia sempre no último terço do terreno de jogo. È certo que o 1. de Dezembro ainda viu uma bola ser devolvida pelos postes de Renato, mas era o Sintrense quem mais jogava.
O golo da igualdade tardava em aparecer, até que aos 55 minutos um defensor do 1 de Dezembro joga a bola com a mão perto da sua grande área. O juiz da partida viu a infracção e assinalou a respectiva falta. O exímio Paulo Vieira encarregou-se de cobrar o livre, e marcou um golo de belo efeito, restabelecendo a igualdade na partida. Um empate a uma bola que assenta “como uma luva”.

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Situação grave na primeira parte
No dérbi de domingo viveram-se momentos dramáticos. Ao minuto 33, Renato, guarda-redes do Sintrense, na ânsia de tirar o perigo da sua área, voa para a bola, atingindo inadvertidamente Alex, que entretanto disputava o esférico com Barradas, atacante do 1. de Dezembro. O defensor do Sintrense caiu inanimado no terreno de jogo pela pancada que sofreu, e de imediato, vendo a perigosidade do lance, o massagista do 1. de Dezembro entrou em campo para prestar assistência a Alex, sendo secundado depois pelo massagista do Sintrense que deixou entretanto a assistência a Pedro Alves. Alex seguiu para o Hospital São Francisco Xavier, tendo tido alta pelas 23h15

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