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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Divisão de Honra - Povoense Ass. Torre

retirado do Notícias da Manhã por Paulo Figueiredo.

Expulsão de Filipe determinante no desfecho do encontro
Este jogo revestia-se de grande importância para ambos os conjuntos atendendo aos lugares que ocupam na classificação. Com apenas um ponto, o Povoense queria aproveitar esta partida junto do seu público para festejar a primeira vitória. Do outro lado, a Associação Torre pretendia aumentar o fosso que a separa dos dois últimos classificados.
Os locais foram a primeira equipa a criar perigo mas, curiosamente, seriam os visitantes, aos 10 minutos, a adiantarem-se no marcador. Após uma excelente iniciativa pelo flanco direito, Vasco cruzou para o segundo poste onde surgiu Tiago a encostar para o fundo da baliza de Paulo Correia.
Apesar de ter entrado praticamente a perder, o Povoense reagiu bem ao golo sofrido. Aos 14 minutos, Adilson após uma fantástica iniciativa individual ultrapassou Duarte em velocidade atirando, contudo, à figura de Moreira. O aviso estava dado e, oito minutos depois, o mesmo Adilson não perdoou. O extremo da equipa da casa surgiu, muito oportuno, a dar a melhor sequência de cabeça a um cruzamento largo de Pedro Pinto.
No minuto seguinte, o Torre podia ter feito o segundo golo mas Paulo Correia impediu, com uma soberba defesa, o golo a Duarte. Era, porém, o Povoense quem estava na mó de cima com a dupla Pedro Pinto e Adilson a criarem muitas dificuldades à defensiva visitante. Aos 24 minutos, o Povoense voltou a estar próximo do golo mas Gralho não soube dar o melhor seguimento a mais uma iniciativa atacante de Pedro Pinto.
Até que, aos 34 minutos, o jogo sofreu uma grande reviravolta. Filipe carregou violentamente um adversário vendo o respectivo cartão vermelho. Com menos um elemento em campo, o Povoense tinha agora a tarefa mas dificultada. O intervalo chegaria com as duas equipas empatadas a um golo.

Tento madrugador deitou por terra aspirações dos locais
No reatamento, o Povoense tentou reorganizar-se com a entrada de Bancar para o lugar de Nati. No entanto, a estratégia de Libério Lopes ruiu logo aos 50 minutos. Na transformação de um livre directo superiormente executado, Vasco voltou a colocar a sua equipa em vantagem.
Desta feita, o Povoense sentiu um pouco o tento sofrido e, três minutos volvidos, o perigo voltou a rondar a baliza de Paulo Correia. Vasco, completamente isolado, não conseguiu desta feita voltar a marcar.
Mesmo com menos um homem em campo, os comandados de Libério Lopes nunca baixaram os braços criando algumas ocasiões para empatar a partida. Tal como na primeira parte, voltaram a ser Adilson e Pedro Pinto os grandes impulsionadores da turma da casa. Todavia, as suas iniciativas nunca encontraram resposta por parte dos colegas que apareciam na zona de finalização. Bancar e Gralho, algo perdulários, não conseguiram ser os goleadores que a equipa bem precisava.
A Torre, mais eficaz, justificou por isso o triunfo não se percebendo porque razão não soube tirar partido do facto de ter jogado com mais um elemento em campo desde os 34 minutos.
Arbitragem irregular.

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