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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Juniores / Estrela da Amadora-Real

por Ricardo Miguel no Notícias da Manhã


0-0

Equipas da Linha não quiseram ir mais além

Foi frio como o tempo o jogo do Monte da Galega no passado sábado à tarde. O Estrela da Amadora tinha a oportunidade de se aproximar do líder da Zona Sul do Campeonato Nacional de Juniores, o Benfica (os «encarnados» não foram além do empate a um golo no terreno do Estoril), mas não a aproveitou e empatou, também ele.

A saber a pouco
E se empatou foi porque o Real foi sempre uma equipa muito organizada, um pouco na linha do que tem feito nesta prova. Actuando num compacto 5-3-2, a formação de Massamá conseguiu controlar em todos os momentos o maior pendor ofensivo dos estrelistas. E não exageraremos se dissermos que se notou, especialmente ao longo da segunda parte, que o Real poderia muito bem ter chegado à vitória, caso fossem mais acertadas as opções de último passe dos seus médios ofensivos e avançados.
É que o Estrela, demasiadamente dependente da velocidade de Adu Baldé e de Wan Jaló nos extremos, não tinha outra forma de chegar com perigo à área do Real e, quando perdia a bola, era uma autêntica carga de trabalhos, pois a formação amadorense era quase sempre apanhada em contra pé. Pena o Real não ter tentado ir mais além. Pena o Estrela não ter encontrado forma de ultrapassar a muralha defensiva do Real.
Ficou a perder o espectáculo e, assim, mais se fez sentir o frio cortante do Monte da Galega...

Estrela brilha apenas na primeira parte
As oportunidades de golo contam-se pelos dedos de uma mão. E foi o Estrela a estar melhor, nesse aspecto. Assim, logo aos 15’, na marcação de um livre directo, numa zona central, junto à linha limite da área, o desinspirado João Carmo mais não conseguiu do que atirar um pouco ao lado do poste direito da baliza de Hugo Figueiredo. Três minutos depois, Jaló ganhou em velocidade pela direita e centrou atrasado para uma concretização, imagine-se, do defesa contrário que só por milagre não fez golo. Valeram os reflexos de Figueiredo. O Estrela, novamente num livre directo, esteve perto de marcar, num tiro de 35 metros de João Coito. Que grande defesa do guarda-redes do Real e que grande remate do jogador estrelista. O momento do jogo...

A segunda parte teve ainda menos momentos de perigo, até porque o Estrela caiu de produção e, como referido, o Real não soube ir mais além. O minuto 79 marcou a única jogada digna de realce, com um remate em ressaca de Mesquita que até ia direito ao golo. Pena foi que a bola batesse em Alex e se anichasse nas mãos de André Marques. No final, empate justo entre duas equipas que podem e sabem fazer bem melhor. Arbitragem regular de Armando Branco.

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