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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

2ª divisão - série D

por Vânia Penedo no jornal Record

Olivais e Moscavide: Sem derrotas há 9 jogos e líderes na 2ª divisão

Qualidade é chave para o sucesso

«A chave deste percurso são os meus jogadores». Filipe Moreira, treinador do Olivais e Moscavide, elogia assim a qualidade do jovem plantel, com média de idades a rondar os 23 anos, e a quem não hesita em atribuir a boa prestação e a liderança na série D da 2ª divisão.
Sem perder há 9 jogos e somando 4 vitórias consecutivas, o técnico acredita que por detrás do sucesso está «a felicidade de juntar experiência de qualidade com juventude de qualidade». Trabalho e humildade são os protagonistas do seu método de trabalho, que não prescinde de transmitir ao grupo: «A mensagem que lhes dou é a de que queiram sempre aprender, que oiçam sempre quem os pode ajudar (colegas, treinadores, dirigentes) para que possam com isso atingir algum PEDAGOGO. Um dos múltiplos papéis que o treinador representa patamar no futebol».
Como acredita que «as estrelas só existem no céu» o treinador recusa apontar uma jovem promessa, num grupo que conta, por exemplo, com Tiago Pinto (filho de João Vieira Pinto), um dos atletas cedidos pelo Sporting . «Se nascer alguma estrela será fruto de grande trabalho. O mais importante é o potencial». Lidando diariamente com jogadores no primeiro ano como seniores, Filipe Moreira acabou por transcender a tradicional figura do mister. «Sinto que tenho um papel de educador, de pedagogo, de psicólogo, de líder, e principalmente de amigo. Mas nunca esquecendo que o grau de exigência tem de ser elevado».

«Vitórias foram muito sofridas»
Apesar dos bons resultados Filipe Moreira recusa euforias: «A época está a correr bem, mas se pensarmos que somos os melhores vamos ter dissabores. As vitórias foram muito sofridas, no limite». Com prudência, lembra que "os campeonatos são como acabam, não como começam».

Ganhar em Mafra tem sabor especial
A vitória de domingo frente ao Mafra (1-0) foi diferente para o técnico. «Há jogos que são mais especiais, e o facto de ter jogado e treinado lá dá sempre um alento especial», confessou. No entanto prevalece a habitual serenidade: «Pelo respeito que tenho pelo clube não vivi isso euforicamente».

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