José Libório não desespera

Real recebeu 1,430 milhões de euros de Nani e é o Último da Série D

do jornal A Bola por Rui Baioneta

Terminou a época passada no primeiro lugar da Série D da 2ª Divisão, tendo disputado o play-off de acesso à Liga de Honra, mas, este ano, o Real é último da mesma série. Isto, depois de ter encaixado 1,430 milhões de euros pela transferência de Nani do Sporting para o Manchester United. José Libório, presidente do clube, continua a dizer que não gastará um cêntimo desse dinheiro na equipa de futebol, mas não deixa de contratar atletas. Depois do ponta de lança Aílton, o Real assegurou agora o defesa central Dino.

Libório já disse e volta a dizer: nem um cêntimo do encaixe financeiro que o Real fez pela transferência de Nani do Sporting para o Manchester United (1,430 milhões de euros) será investido no plantel principal, antes em infra-estruturas para o clube. Uma posição que não pensa alterar nem quando olha para a classificação e vê a equipa no último lugar da série D da 2ª Divisão - refira-se que o Real terminou em primeiro lugar o campeonato do ano passado.
«Ainda é cedo e não podemos gastar mais dinheiro no futebol. Estamos a quatro pontos do sexto lugar e ainda temos muito campeonato pela frente», lembra José Libório, garantindo que não entrará em desespero ... «Nem um cêntimo da verba do Nani vai para o futebol. Isso é garantido. Necessitamos, isso sim, de mais infra-estruturas», reforça.
Mas, pelo sim, pelo não, depois do ponta de lança Aílton, a equipa contratou agora o defesa central Dino.
«Tenho a certeza de que não iremos correr qualquer risco. E já preenchemos as vagas que estavam por preencher. Agora, temos de dar tempo ao treinador, Rui Rodrigues, contratado há apenas três semanas», opina.
O presidente da equipa da linha de Sintra descansa, pois, os adeptos.
«Nada temos a temer, ainda lá vamos. Se calhar, dentro de algum tempo, estão a perguntar-me como conseguimos chegar ao primeiro lugar. Temos tido azar e, por aquilo que já vi, não há nesta zona qualquer equipa melhor do que a nossa», realça.
O futuro o dirá...