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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Divisão de Honra - Ponterrolense 2 Lourel 0

por Paulo Figueiredo retirado do Notícias da Manhã.

Reentrada fulgurante valeu 3 preciosos pontos.
O Lourel entrou melhor na partida. Logo aos 5 minutos, Chicha em boa posição não conseguiu dar o melhor seguimento a um cruzamento de Leandro. Aos 22 minutos, o mesmo Chicha, completamente isolado, não teve arte nem engenho para bater o guardião João Irra.
O Ponterrolense reagiu, tendo equilibrado o encontro. Mérito para o desempenho de Nuno, sem dúvida, o mais inconformado jogador dos locais na primeira parte. Muito rematador, Nuno obrigou a defesa do Lourel a aplicar-se para negar o golo ao avançado da turma da casa.
Ainda antes do final do primeiro tempo, Leandro voltou a assustar João Irra. No entanto, o nulo manter-se-ia até ao intervalo, resultado que se aceitava pese o maior domínio dos visitantes.

No reatamento tudo foi diferente. O Ponterrolense entrou com outra disposição e, logo aos 49 minutos, Ricardo Silva inaugurou o marcador. De fora da área, o médio apontou um tento soberbo não dando qualquer hipótese a Hermes.
Dez minutos depois, os locais aumentaram a vantagem. Desta feita, foi Naco a bater Hermes. Após um remate defeituoso de Bruno, e quando o lance parecia perdido, Naco emendou para o fundo das redes colocando a sua equipa a vencer por 2-0.
O Lourel reagiu, obrigando os donos do terreno a recuar. A equipa comandada por Tozé Querido criou algumas oportunidades de golo, mas João Irra revelou-se sempre muito seguro. Beto II e Canigia foram os mais rematadores mas viram o guardião contrário negar-lhes, com duas excelentes defesas, o golo.
A maior eficácia do Ponterrolense foi a chave do encontro. A vitória dos locais aceita-se, mas a margem de dois golos constitui castigo demasiado severo para o Lourel que, por tudo o que fez, merecia o tento de honra.
Apesar de alguns erros, o trio de arbitragem não teve qualquer influência no desfecho final do encontro.Apesar de alguns erros, o trio de arbitragem não teve qualquer influência no desfecho final do encontro.

Nos balneários :
Vítor Martins (Treinador do Ponterrolense): “Penso que fomos justos vencedores. Apesar da boa réplica dada pelo Lourel, provando que é uma boa equipa, a vitória assenta-nos bem. Merecemos o triunfo principalmente pelo que fizemos no segundo tempo. Continuamos a vencer em casa mas há que tentar também conquistar pontos fora”.
Tozé Querido (Treinador do Lourel): “Se houvesse justiça no futebol, o resultado não teria sido este. O Ponterrolense fez dois remates e marcou outros tantos golos. Criámos as melhores oportunidades, mas, por manifesta falta de sorte, não conseguimos concretizar. Considero que fizemos o nosso melhor jogo fora de casa mas o futebol é isto mesmo”.

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