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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SL Cartaxo - Sintrense

retirado do blog Ser Sintrense por José Carlos Gonçalves

Sport Lisboa e Cartaxo 0 vs Sport União Sintrense 3

Um golo madrugador que ainda deu mais confiança ao Sintrense e resfriou os ânimos à equipa do Cartaxo que, e diga-se, não tinha arte nem engenho para apoquentar o guardião do Sintrense, Renato. A este facto, muito se deve a postura do meio campo do Sintrense e da sua defensiva, onde Walnei vai transmitindo segurança e confiança aos seus companheiros. Lá na frente, Josué, sempre na briga e metido no meio dos centrais, lá ia ganhando lances aéreos, libertando espaços para as entradas dos seus colegas.
Com um meio campo batalhador e muito pressionante, raras vezes os homens do Cartaxo chegaram à área de Renato. Não individualizando, o mérito é de toda a equipa e da equipa técnica liderada por Paulo Morgado, sempre a querer mais e mais. Os seus jogadores faziam-lhe a vontade, e não foi de estranhar que aos 40 minutos, Jorge Almeida, muito bem pela direita, cruza atrasado para Josué, com o ex-júnior do Sintrense a facturar o segundo golo, para novo bruá dos adeptos canarinhos.
Aos 45 minutos, Walnei foi à área adversária, e de cabeça poderia ter feito o 3-0, mas a bola saiu por cima da barra da baliza defendida por Peter.
Com 2-0 ao intervalo, pensava-se que o jogo estava resolvido. Nada disso. O calor era insuportável, mas a equipa do Sintrense continuou a lutar, na procura do prejuízo, embora, e como já se disse, fosse o Cartaxo que nos primeiros quinze minutos se chegasse mais à frente, embora os remates à baliza de Renato, saíssem ou ao lado, ou por cima da baliza.
O calor, e como já se disse, era insuportável. Josué, de tanto lutar na área adversária, estava exausto, e Paulo Morgado optou por refrescar a equipa, entrando Jorge Bento aos 51 minutos. Éder, lutador nato, um poço de energia, foi também substituído por Pedro Alves aos 60 minutos. Com estas alterações, Paulo Morgado ganhou a aposta, e o Sintrense voltou a ser mais afoito, à semelhança do que acontecera na primeira parte. E não foi de admirar, que aos 63 minutos, numa belíssima jogada de Adérito, vai à direita do seu ataque, cruza e com muita oportunidade, Miguel faz o 3-0 para o Sintrense. A equipa sentia que tinha o jogo ganho, e a partir daqui, abrandou o ritmo de jogo, até porque o calor continuava a fazer-se sentir.
Aos 70 minutos, Adérito (boa exibição) sai com uma grande salva de palmas, para a entrada de Ricardo.
Quatro minutos depois, oportunidade para o 4-0, com Walnei já dentro da área, a rematar por cima da baliza de Peter.
A partida corria para o seu final, o Sintrense geria o tempo de posse de bola e o adversário, incapaz para tornear o rumo e a história do jogo.
Belíssima vitória do Sintrense, justíssima, que peca por escassa e que lhe permite somar 9 pontos consecutivos, numa boa exibição, frente a um Cartaxo que não teve arte e engenho para contrariar o melhor futebol dos comandados de Paulo Morgado.
Quanto ao árbitro da partida, e embora exagerasse na amostragem de alguns cartões amarelos a jogadores do Sintrense, esteve bem, e sem qualquer influência no resultado.

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