Operário (Açores) - Sintrense
Retirado do site do Sintrense
Por Manuel Marco Medeiros
Tarde magnífica para a prática do futebol com o sol a brilhar, calor, mas com pouco público a assistir a esta partida.
Alteração de última hora no Sintrense: Nuno Alves ressentiu-se de uma lesão durante o aquecimento e foi substituído à última da hora por Éder.
Primeiros trinta minutos com duas oportunidades para cada lado. Francisco Agatão, técnico do Operário, optou por deixar alguns titulares da sua equipa de fora desta partida, pensando já no campeonato.
Optou por colocar uma equipa com jogadores menos rodados do plantel, para defrontar o Sintrense. A formação dos Açores está a praticar um futebol lento, com a equipa do Sintrense a ser mais objectiva para o ataque e a proporcionar uma grande defesa a Serrão, aos 20 minutos, num remate de Miguel.
A equipa do Sintrense está a jogar muito bem e a causar algumas jogadas de perigo junto à baliza de Serrão, que já se empregou a fundo para evitar o golo.
Aos 39 minutos, interrupção da partida para ser prestada assistência a Renato. O guardião do Sintrense saiu a aliviar o esférico da sua área,e chocou com um adversário
Aos 41 minutos, livre frontal de Paulo Vieira quase dava golo para o Sintrense.
Esta primeira parte não foi uma grande partida de futebol. Os jogadores menos utilizados que Francisco Agatão colocou em campo para defrontar o Sintrense, não têm conseguido de levar de vencida a equipa continental.
A formação de Sintra tem estado bem na partida, tem criado muitas dificuldades ao Operário. Se aguentar a segunda parte com o mesmo ritmo e concentração no jogo, poderá existir surpresa nesta 2ª eliminatória da Taça de Portugal.
Trata-se de uma equipa muito jovem, cuja média de idades do onze inicial não vai além dos 20,7 anos. Está a dar uma boa resposta aos lagoenses.
Início da 2ª parte no João Gualberto Arruda. Francisco Agatão está descontente com a prestação da sua equipa, e colocou três homens a aquecer: Fabinho, Madeira e Cláudio.
As equipas regressaram com os mesmos onzes iniciais.
Minutos iniciais da 2ª parte com sinal mais para o Operário, embora o Sintrense seja uma equipa muito boa, a cortar bem as linhas de passe, a fazer uma pressão constante e a jogar muito certinha na sua defensiva.
Se o Operário quiser vencer esta partida terá forçosamente que jogar mais em velocidade e pelos extremos, coisa que não têm feito até ao momento, daí que Francisco Agatão desse já ordens para que os três jogadores atrás da baliza de Serrão, intensifiquem o aquecimento.
Neste início da segunda parte, o Sintrense tenta travar o ímpeto atacante inicial do Operário, com Walnei a ganhar constantemente as bolas aéreas, e com o meio campo do Sintrense a trabalhar muito bem e a conseguir também um espírito notável de entrega aos apoios.
O Sintrense ainda não se aventurou no ataque. Há que travar esta velocidade inicial da 2ª parte que o Operário está a apresentar.
Márcio Madeira (62m) entra em campo para ajudar no ataque do Operário, e no primeiro lance em que intervêm, proporciona grande defesa a Renato Mata, guarda-redes do Sintrense.
Francisco Agatão subestimou o Sintrense e agora está a tentar rectificar esse erro.
Nuno Lopes ( 73m) apresenta caíbras, com Francisco Agatão a substituí-lo por Fabinho.
Quase golo do Sintrense (74m), com a bola a pingar na área do Operário, remate de Nuno Duarte contra o corpo de um defensor da casa. Não fosse isso, seria o golo do Sintrense, já que Serrão não tinha qualquer hipótese de defesa.
77 minutos: Golo do Operário: Márcio Madeira marca livre na direita do ataque da equipa da casa, e nas alturas, Jorginho de cabeça marca sem hipóteses para Renato.
Balde de água fria para o Sintrense, que três minutos antes poderia ter chegado ao primeiro golo da partida. Não marcou e acabou por sofrer.
Agora, nos últimos dez minutos, está a tentar o tudo por tudo para tentar chegar à área adversária, e restabelecer a igualdade. Mas está difícil para os homens de Sintra, já que o Operário está a optar pela circulação de bola entre todos os sectores.
Paulo Morgado faz duas alterações no Sintrense ( Estrela e Barroso) e está a tentar fazer o tudo por tudo para chegar à igualdade. Francisco Agatão já esgotou as substituições, com a entrada de Cláudio Abreu. Entrámos no período de compensações, com quatro minutos para jogar.
Entra Josué no Sintrense. Mais um atacante para os quatro minutos finais.
Terminou a partida, com o Operário a seguir em frente na Taça de Portugal e com o Sintrense a ficar pelo caminho.
Vitória da equipa mais forte, com Francisco Agatão a ter que rever processos na sua equipa, a ter que chamar os consagrados que estavam sentados no banco, para levar de vencida a equipa do Sintrense, que se apresentou muito certinha, que criou as suas oportunidades, fazendo uma pressão constante sobre o adversário e cortando sempre as linhas de passe. Uma equipa que a jogar assim, poderá ir longe no nacional de futebol da 3ª divisão, apenas pecando na finalização para chegar ao golo no João Gualberto Arruda frente ao Operário.
Boa arbitragem de Paulo Filipe e seus auxiliares, sem cartões, num jogo correcto entre as duas equipas.
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