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terça-feira, 17 de julho de 2007

Sintrense na RCS

Retirado do site oficial do Sintrense

A noite de segunda-feira (16 de Julho), entre as 21.00 e as 22.00 Horas, foi dedicada ao desporto na Rádio Clube de Sintra. Na primeira emissão do programa "Fora de Jogo", nesta estação emissora do concelho de Sintra, o clube convidado foi o Sport União Sintrense. O clube foi representado pelo vice-presidente, Veríssimo dos Reis, pelo Tesoureiro, António Jorge, pelo técnico principal, Paulo Morgado e pelo jogador Celikkaia.
Veríssimo dos Reis, vice-presidente do Sport União Sintrense, adiantou “que espera o tudo e o nada no clube. O tudo, na vontade dos corpos sociais em dar o máximo e arranjar soluções imediatas para o clube. O nada, no facto da população não estar com o Sintrense, e onde existe um trabalho no imediato a fazer, se bem que o clube tenha já subido para os 2200 associados, desejando que já amanhã, a partir das 10.00 Horas, na Secretaria do clube, se inscrevam mais sócios para o Sintrense.
Sobre o que está a ser feito para inverter este estado de coisas, Veríssimo dos Reis acrescentou que, “existe uma tentativa de chamar pessoas jovens para a Direcção, para que com elas venham mais adolescentes para o clube. A Direcção enveredou pela organização de eventos, de onde sobressai o 1º Festival União Sintrense com o Tony Carreira, que embora não tivesse os resultados desejados, foi o ponto de partida para se organizarem mais festivais deste e de outros géneros”.
Sobre os apoios dados ao Sintrense, Veríssimo dos Reis é da opinião que “os clubes devem ser autónomos dos subsídios e dependência das autarquias locais, e embora esperando que a Câmara assuma os seus compromissos prometidos, os licenciamentos das nossas bancadas e dos nossos projectos imobiliários resolveriam muita coisa no imediato ao Sport União Sintrense”.
Na questão de como é que Veríssimo dos Reis surge no Sintrense, o nosso vice-presidente adiantou que “ sou médico e talvez esteja aqui por acaso, mas já que sou médico, e já agora, gostaria muito de tratar e curar a patologia que o Sintrense está a sofrer. O meu filho Duda, que joga nos iniciados do Sintrense, é que me deu força para aceitar o dirigismo no Sintrense. Racionalmente não deveria ser dirigente, mas faço-o pelas minhas emoções e pelas raízes familiares que estão por demais ligadas a este clube, embora eu seja albicastrense. Mas a minha esposa e o meu sogro, são sintrenses de gema. Sinceramente nunca vibrei tanto num golo contra o Sporting, como vibrei no passado sábado na Academia de Alcochete, quando o Sintrense marcou o golo. O mais engraçado, é que sou sócio e até accionista do Sporting. Para mim, é dignificante ser dirigente deste clube, embora tenha consciência que o Sintrense dá prejuízo e é necessário equilibrar o barco, mas também é bom não esquecer, que o Sintrense é o 58º clube a nível nacional. O nosso objectivo para o campeonato, é ficarmos até ao 6º lugar. Não podemos pensar em subir para já no imediato, até porque não temos essa possibilidade neste momento a vários níveis.
Sobre a escolha de Paulo Morgado para o comando técnico da principal equipa do Sintrense, Veríssimo dos Reis acrescentou que “ È uma aposta minha, visto tratar-se de uma pessoa ambiciosa e com bons trabalhos nos clubes por onde passou”.
Sobre a situação financeira do clube, António Jorge, Tesoureiro do Sport União Sintrense, explicou que “ o dinheiro vai aparecendo. Temos a quotização, os arrendamentos, o mercado abastecedor e alguns patrocínios. Para este ano, e com esta equipa, temos um orçamento muito mais baixo, e parece-me que temos um melhor plantel. Na história do Sintrense, a nossa equipa, e fui habituado a isso, entrava em campo sempre para ganhar. Foi assim que aprendi a ver o Sintrense, e quando o clube tinha equipas boas, o nosso estádio estava sempre cheio. O Sintrense continua a ser uma imagem de marca do concelho de Sintra".
Quanto ao técnico, Paulo Morgado, também entrevistado neste programa da Rádio Clube de Sintra, referiu que “ sou alguém que já teve alguma experiência no futebol sénior, embora estivesse mais ligado ao futebol jovem. Sou um técnico exigente, mesmo comigo próprio, e emprego a minha honestidade no trabalho que desenvolvo, neste início de carreira, com o intuito de sempre melhorar. Não sigo ninguém em particular. Sou eu próprio. O Sintrense foi o clube que me convidou, e aquele que mais me cativou entre os outros clubes que me convidaram, devido às condições que possui e às pessoas que estão à frente do clube. Este plantel que formámos, e estou convencido, vai dar muitas alegrias a todos os sintrenses. Vamos certamente criar um bom grupo de trabalho e subir à 2ª divisão Nacional, porque estas condições de trabalho a isso nos obrigam. È fundamental o apoio do nosso público, e espero bem que os nossos associados nos apoiem desde a 1ª jornada. Temos que evoluir e tentar subir o Sintrense”.
Para Celikkaia, uma das contratações do Sintrense para a próxima época, proveniente da AD Oeiras, referiu que “ já trabalhei com Paulo Morgado nas camadas jovens do Belenenses durante cinco anos, e conheço o seu trabalho. Volto a trabalhar com ele aqui no Sintrense, e faço-o com muito gosto. O Sintrense, e para já, é um clube onde gosto muito de estar, já que são muitos os sócios a verem os nossos treinos e a preocuparem-se connosco. O Sintrense é um clube com tradição, e estou a conhecê-lo agora. Tem um site e um blogue espectaculares, sempre actualizados, e assim vou descobrindo a história deste clube. Estou muito satisfeito com toda a gente que nos acompanham, e só tenho é que ajudar o Sintrense a ser cada vez mais forte”.

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